Quando ocorre fratura de um osso, coágulos de sangue se formam entre os fragmentos quebrados.
Uma nova etapa se inicia: os osteoblastos deslocam-se para o local para formar novo tecido ósseo (calo ósseo). Os osteoclastos dissolvem e esculpem o novo osso, dando á este a forma original.
Este processo de deposição óssea e reabsorção que ocorre nas pessoas saudáveis pode ser quebrado ou alterado produzindo resultados que danificam o sistema esquelético.
Por um lado, há perda severa de osso, produzindo os efeitos da osteoporose, em que a reabsorção óssea excede a formação e os ossos se tornam frágeis.
No outro extremo, a osteopetrose (rocha dura), patologia bastante rara, quando os ossos apresentam uma característica densa e perdem sua maleabilidade.
O constante processo de remodelamento dos ossos mantém a sua integridade, força e densidade. E, dependendo das forças mecânicas aplicadas sobre o esqueleto, que são evidenciadas ao realizar uma atividade física ou postural constante como a yoga, este suporta o peso do corpo e responde ao estresse e ás tensões criadas pelo movimento.
Os músculos prendem-se aos ossos e nos locais que se fixam puxam os ossos estimulando um aumento da densidade óssea dessas regiões.
O estímulo recebido irá determinar a forma do osso.
Alguma semelhança entre a prática de Iyengar Yoga e a fisiologia?
Em seu livro “ Luz na Vida”, B.K.S fala sobre o corpo físico, Ássana:
“Para o iogue, o corpo físico corresponde a um dos elementos da natureza, a terra. Somos barro mortal e retornamos ao pó...Quando explora seu corpo, você está explorando, de fato, esse elemento da própria natureza e desenvolvendo dentro de si as qualidades da terra: solidez, forma, firmeza e força.”
Boa semana!
